O empate no final não é a pior notícia que o Flamengo traz do Ceará

0

Flamengo e Ceará dão o que falar neste 2 a 2 cedido pelo time da Gávea

O fato é que Hugo falhou em um lance crucial, o que já aconteceu no clássico com o Botafogo. A posição dele é discutida, o que faz parte do jogo.

Mas é importante para o Flamengo ter em mente após o empate em Fortaleza que o erro do goleiro foi resultado de longos minutos em que o time, longe de ter o controle, foi fugaz sobre o que estava acontecendo em campo .

Hugo é um motivo óbvio de preocupação, seja técnica ou emocionalmente. Mas os rubro-negros enfrentam um problema maior de ordem coletiva neste momento da temporada. Na segunda metade do duelo com o Ceará ele havia perdido toda a assertividade.

flamengo e ceará

Em uma temporada tão devastadora quanto a atual, analisar as causas não é fácil. Porque, entre outras coisas, os rubro-negros pareciam impotentes.

E em um Brasileirão onde a oscilação varre a mesa de cima a baixo em meio a uma sequência insana de jogo, é justo dizer que as pernas pesaram. O problema físico não é descartável.

Mas também é preciso mencionar que os melhores momentos do Flamengo no jogo já haviam acontecido em meio à convivência de virtudes e defeitos.

Na primeira fase, houve um pouco mais de controle sobre a produção ofensiva.

O Flamengo foi o melhor time do Castelão até o intervalo. Apesar disso, ele criou poucas situações claras além de gols marcados em bolas paradas.

Em tramas ofensivas, estava longe de ser uma avalanche criativa. Mesmo diante de um cearense que abriu espaços para transições rápidas.

Flamengo dá sinais de inconsistência no jogo contra Ceará

flamengo e ceará

Sem a bola, o Flamengo deu sinais de uma inconsistência que assombrou o time ao longo da temporada.

O que é diferente da concentração vacilante que pode ter sido responsável pelo primeiro gol do Ceará quando o time foi muito lento para reagir a uma cobrança rápida de falta no meio-campo.

A linha defensiva comporta-se mal em muitos momentos, seja pela forma como controla a profundidade, seja pelos espaços que dá ao correr para trás, seja por estar exposta numa equipa que nem sempre é compacta.

Às vezes o Flamengo não é agressivo na defesa, mesmo quando posicionado na zaga.

E como tudo está complexo nesta temporada por fatores físicos, Paulo Sousa defendeu que com as saídas de ele teve que fazer mudanças forçadas no setor Isla e David Luís.

Essas são questões para se pensar. Antes disso, porém, já havia nocauteado Ayrton Lucas, que lutava para se defender. Ele terminou o jogo com uma defesa muito diferente de quando começou.

O segundo tempo parecia ter Rubro-Negro disposto a segurar a bola e limitar os riscos.

No entanto, passados ​​cerca de 15 minutos a equipa começou a perder o controlo e viu o jogo prolongar-se junto à sua defesa.

Mais uma vez, os médios defensivos – neste caso Arão e João Gomes – são obrigados a cobrir grande parte do campo, o que contribui para a percepção de uma equipa a perder força.

Hugo já estava trabalhando antes de não conseguir defender a falta de Nino Paraíbas que decidiu o empate.

O gol no final é uma espécie de banho frio, mas não é a pior notícia para o Flamengo quando se pensa no resto do ano pensa.

A questão é que o jogo contra o Botafogo, último jogo em que o Rubronegro usou sua formação principal, deu sinais de algum desenvolvimento.

Mas o 2 a 2 do Fortaleza parecia um retrocesso, um impasse. Adicionado aos itens não resumidos foi uma expectativa de crescimento decepcionante. E no louco ano de 2022 do futebol brasileiro, o tempo não é amigo de ninguém.

Talvez você goste de:

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.